sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Física - Hipótese da Geração Espontânea (abiogênese) - Ensino Médio

   Até o século XIX, acreditava-se que os seres vivos podiam surgir a partir da matéria sem vida. Essa hipótese ficou conhecida como Hipótese da Geração Espontânea.
   Essa hipótese era utilizada para explicar, por exemplo, como larvas de moscas surgiram em um pedaço de carne crua ou como a lombriga surgia no interior do ser humano. Acreditava-se que partes de carne crua se transformavam em larvas de moscas e que as lombrigas surgiram espontaneamente no intestino dos seres humanos. Para que ocorresse tais transformações, acreditava-se na existência de uma "força vital", que era responsável pelo fato de os organismos serem vivos. Ela poderia estar presente no mar ou até mesmo no ar.
   A hipótese da Geração Espontânea foi questionada por naturalistas que mostraram, por meio de experimentos, que não era possível que seres vivos, como moscas e lombrigas, surgissem da matéria sem vida.
   Já no século XVII, o holandês Anton Leeuwenhoek (1632 - 1723) aperfeiçoou o microscópio, e com isso, pôde observar minúsculos organismos - as bactérias. Nessa época vários estudiosos realizaram experimentos em que líquidos eram aquecidos e, após alguns dias, com auxílio do microscópio, microrganismos eram encontrados nos líquidos. Essas experiências levaram a acreditar que, embora a Teoria da Geração Espontânea não fosse válida para os organismos maiores (animais e vegetais), poderia ser válida para microrganismos.
   Em 1862, o cientista francês Louis Pasteur (1822 - 1895) mostrou que os microrganismos provêm de outros microrganismos e que uma solução isolada, sem seres vivos, permanecerá sem seres vivos. 
  

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